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19 de Abril de 2024

"Justiceiros" que amarraram jovem em poste tem longa ficha criminal

Justiceiros que torturaram e amarraram jovem nu a um poste são acusados de estupro, lesão corporal, furto em um condomínio, ameaça e uso de drogas.

Publicado por Moema Fiuza
há 10 anos

A Polícia Civil identificou dois dos suspeitos de ter torturado e amarrado um jovem nu a um poste na Avenida Oswaldo Cruz, no Flamengo.

Os dois suspeitos têm antecedentes criminais. João Vitor é acusado de estupro, lesão corporal, furto em um condomínio e ameaça. Raphael responde por uso de drogas e por recusa ao serviço eleitoral. Testemunhas afirmam que o espancamento foi feito por 30 pessoas.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, comentou o caso. Leia abaixo:

“Anjos-linchadores” de Sheherazade têm ficha criminal. A senhora quer adotar um deles?

Então quer dizer que, cansados da inação do Estado, 30 legítimos representantes da sociedade “civilizada” saíram de moto, com porretes e correntes, para restabelecer o “clima de paz e tranquilidade” nas ruas do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Iam pelas ruas, segundo a D. Raquel Sheherazade, aplicar o artigo do Código de Processo Penal e prender criminosos em flagrante delito, para conduzi-los à autoridade policial incompetente, que não cumpria o seu dever de detê-los?

Justiceiros que amarraram jovem em poste tem longa ficha criminal

Eram todos rapazes de bem, trabalhadores que, depois de uma dura jornada de trabalho, abandonavam a tranquilidade de seus lares para, em nome de sua pujante humanidade, enfrentar corajosamente a marginalidade.

E veja que eram apenas 30, contra três rapazotes de 15 ou 16 anos, perceba que coragem! Agora, começamos a conhecer a identidade destes “bibelôs”.

Dois foram identificados. Ambos têm ficha criminal.

Um deles por acusação de estupro, lesão corporal, furto e ameaça.

Está, D. Raquel, para usar suas próprias palavras na TV, “mais sujo do que pau de galinheiro”.

A senhora fica chateada se eu lhe der o mesmo conselho que a sua turma dá a quem defende que o ser humano não é para ser acorrentado nu a um poste?

Por que a senhora não o adota?

Quem sabe assim a senhora não ganha o seu Justin Bieber privê, apenas um menino com quem se tem de “pegar leve”?"


Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/02/justiceiros-que-amarraram-jovem-em-poste-tem-longa-fic...

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71 Comentários

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Também devemos acusar a Rachel porque ela não usou de sua clarividência. Absurdo isso, como ela pode não adivinhar quem eram as pessoas? Como ela ousou não consultar os astros, cartas e bolas de cristal para saber isso tudo antes??
Ela disse, no momento do ocorrido, a opinião dela e que estava bem clara...só não entende quem não quer entender. Em nenhum momento ela disse que os caras estavam corretos...disse que o atual estado de nossas leis está causando isso e pessoas como você que gosta tanto de defender os coitadinhos são as principais responsáveis. continuar lendo

Stefano, caro, ela é uma jornalista, o jornalista deve se pautar nos fatos e na verdade. Não pode emitir opiniões levianas e desvirtuosas. Se ela acredita que a opinião dela é a correta, mas que infringe igualmente um outro artigo do Código Penal, deveria mesmo guardar a opinião para si.

Atingir a violência com violência, nunca vai ser a forma correta de atacar o problema.

Não aprendemos isso ainda quando evoluímos ? continuar lendo

Excelente observação, Stefano. Essa esquerda caviar adora criticar. Na teoria os argumentos deles são um, mas na prática tudo muda. continuar lendo

Há muito, tanto em nosso país quanto em outros, existe a prática do comentário pelos ancoras. Ela pode sim comentar uma noticia porque o jornal que ela apresenta tem este formato (eu, particularmente, aprecio um jornal assim por ser mais dinâmico).
Agora, exatamente como teremos a certeza que o pobrezinho do rapaz não é culpado de fato? Ele disse?
Mais uma vez essa historia de negro, pobre, classe?? Isso não existe mais aqui embaixo.
Quero ver aqui quem realmente não sabe qual o traficante da rua ou do bairro? Quem de nós não conhece os bons ou maus meninos da vizinhança?
Será que esse rapazinho não era conhecido?
ATENÇÃO - NÃO ESTAMOS FALANDO QUE É O CERTO A SER FEITO, NEM EU E NEM A RAQUEL, MAS QUE É UM REFLEXO DA IMPUNIDADE.
Precisamos de leis corretas mas rígidas porque estamos em guerra aqui embaixo e estamos perdendo. continuar lendo

Você está falando de ele ser conhecido, em uma cidade do Rio de Janeiro, com quantos habitantes exatamente. É muito fácil condenar, quando o rapaz anda somente de chinelo na rua. Para a maioria da sociedade, todos eles são "trombadinhas".
Agora você está se usando da sua "bola de cristal" para prever que ele era um criminoso conhecido na cidade e que todo mundo queria que ele "aprendesse uma lição".

Você, que vive, em sua residência, feliz e seguro, não conhece a vida do garoto e não pode julgar precipitadamente (afinal, disso se trata o preconceito). Não tem a certeza do que ele fez ou deixou de fazer.

Se ele cometeu um crime, que seja de furto, qual a legitimidade que "justiceiros" (tem esse nome, mas de justiça não tem nada) tem para despi-lo, acorrentá-lo e espancá-lo. O real "justiceiro", faria o correto, levaria ele para a Delegacia, se ocorreu realmente um crime no ato (flagrante delito) e a Justiça lidaria com ele, assim como lida com os demais.

Bom lembrar que ninguém será considerado culpado, sem uma sentença condenatória transitada em julgado.

O direito age pela razão e não pela emoção. Se todo mundo querer resolver no braço, aí que acabaríamos no "fundo do poço". Já, a muito tempo atrás. Beccaria falava que a rigidez da lei não traz efeito para diminuir a criminalidade (veja de exemplo os Estados Unidos e sua tolerância zero). A efetividade da lei que traz o efeito, não precisamos de penas mais duras, mas sim de penas mais efetivas. continuar lendo

Em momento algum entendi que a Jornalista quis incentivar a violência. Ela apenas narrou os fatos e fez uma interpretação corretíssima. Se foram bandidos que atacaram bandidos, tudo isso só aconteceu e continuará a acontecer porque o Estado Brasileiro responsável pela segurança está sendo omisso, incompetente e até mesmo inconsequente com seus deveres de Estado. Mais a jornalista, como qualquer cidadão tem sim o direito de expressar suas opiniões sejam certas, erradas, de direita ou de esquerda, pois antes de ser jornalista ela é uma cidadã que paga impostos, diferente da maioria dos marginais que vivem nas favelas, nos grande condomínios, nas assembleias legislativas, na explanada dos ministérios em Brasília ou em qualquer lugar. Nos, nesse grupo me incluo, já não aguentamos mais ser presos em nossas casas e viver com medo da marginalidade que tomou conta do Brasil, e vou mais longe: em já me armei e bandido comigo, salvo se não atirarem primeiro atiro eu, sem dó e nem piedade. continuar lendo

Não adianta agora tentar encobrir o sol com a peneira... Até outro dia todo mundo estava ajudando a pregar a justiça com as próprias mãos, pelos homens de bem. E a Raquel defendeu sua apologia baseada na lei que permite ao cidadão dar voz de prisão quando flagra um criminoso em delito.
Só que deu errado: os homens de bem que fizeram justiça usando essa prerrogativa da lei não eram exatamente "de bem". Eram bandidos. E o "marginalzinho" bandido, até agora não sabemos que delitos praticou. Pergunto de novo à Raquel: E AGORA, RAQUEL? Pena que ela não queira responder. Talvez esteja curtindo o último sucesso de Justin Bieber... continuar lendo

Isso mesmo, Carlos Jorge - concordo plenamente com você.
A omissão do Estado e as repetidas cenas de violência hoje banalizadas nos leva a atitudes antes não admitidas, que demonstram o desespero que nos encontramos.
Eu era contra pena de morte, tive minha casa invadida por ladrões que me torturaram mesmo levando os objetos que queriam - fui salva pela minha fé, pois na hora, somente Deus me acudiu.
Eu não tenho coragem de matar, não, mas se os legisladores quiserem votar a lei da pena de morte, confesso que não acharia ruim não... continuar lendo

Ninguém deve fazer justiça com as próprias mãos. O Estado brasileiro é o grande responsável por fatos assim. A impunidade está fazendo com que pessoas de bem passam a ser criminosos na médica em que querem aplicar castigos ou penas em infratores da lei pena. continuar lendo

Importante lembrar que. ao escrever um artigo. deve-se citar a fonte de onde retirou tais dados.
Vejo elogios quanto ao texto, ou melhor, a sua opinião quanto ao assunto, mas não colocastes uma única referência, o site com a matéria completa ou ainda sem os números dos autos dos mesmos.
Levando em conta a importância do tema, tal falha passa a ser inadmissível.
Uma pessoa que passa a criticar uma jornalista, vários dias depois do fato, com a opinião perturbada com as dos demais e sem fontes aparentes não merece consideração.
Ela não deu a opinião dela apenas, mas da maioria dos brasileiros, na hora da notícia, ainda com poucas evidências. É fácil criticar depois de vários dias e apontar os erros dos demais, mas tem que ter coragem de expor a opinião dessa maneira, coragem essa que você não parece ter.
Alguns comentários abaixo dizem que jornalismo deve somente se basear em fatos e falar somente o correto. Utópicos. Se os jornalistas forem esperar terem absoluta certeza, não haveria notícia.
Vários são os pesquisadores que vivem tentando, e alguns conseguindo, contradizer o que temos por base absoluta, se formos esperar todos chegarem a um consenso, estaríamos esperando eternamente.
Reflita antes de escrever. continuar lendo

Ela não escreveu uma palavra. Plagiou tudo de um site: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/02/justiceiros-que-amarraram-jovem-em-poste-tem-longa-ficha-criminal.html

Apenas usou o Ctrl C + Ctrl V continuar lendo

Olá Artur e Pedro,

se vocês repararem, no final do texto há a fonte de onde a matéria foi retirada.

Grande abraço,
Moema continuar lendo

"pla.gi.ar transitivo direto
apresentar como da própria autoria obra pertencente a outrem"

Como ela disse, a fonte está no final do texto! O problema desse país é esse, o povo sai julgando sem nem olhar mais pertinho! continuar lendo